No mundo do cinema, nem sempre o filme original é o melhor. Sempre notamos um deslize de narrativa, uma câmera fora de foco, o ator ou diretor errado que podem compremeter o resultado final.
Mas isso já não é mais um grande problema pois os responsáveis por dar vida aos roteiros vêm usando e abusando das continuações nos últimos anos. Com exemplo temos Batman, Star Wars, Harry Potter, O Senhor dos Anéis, entre outros que ninguém imaginava que dar continuidades a essas tramas poderia se tornar um produto tão lucrativo e melhor que a ideia inicial.
O site norte-americano Entertainment Weekly resolveu elaborar uma lista aleatória com as 15 sequências que são melhores que seus filmes originais.
O Cavaleiro das Trevas (2008), de Christopher Nolan, que é continuação de Batman Begins (2005). Com o ator Heath Ledger, ganhador do Oscar póstumo de melhor ator coadjuvante, como o Coringa, o filme prova que histórias de super-heróis devem ser levadas a sério.
Star Wars Episódio 5: O Império Contra-Ataca, de George Lucas, lançado em 1980, é o segundo filme da série a ser rodado apesar de ser o quinto em ordem cronológica. O auge do longa é quando Darth Vader revela que é o verdadeiro pai de Luke Skywalker.
Babe, O Porquinho Atrapalhado na Cidade (1998), de George Miller, é continuação de Babe (1995). Além de fracasso de bilheteria, o filme polemizou ao ser ameaçado de censura por ter cenas muito violentas para as crianças.
Nove anos depois de Antes do Amanhecer, Richard Linklater lançou Antes do Pôr-do-sol (2004). Nele, em uma única tarde em Paris, ocorrem mais conversas cativantes entre Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy).
A Noiva de Frankenstein (1935), de James Whale, é a sequência de Frankenstein (1931). O filme mescla horror gótico e comédia de humor negro e traz Elsa Lanchester com seu famoso cabelo frisado em forma de relâmpago.
O Despertar dos Mortos (1978), de George A. Romero, é sequência de A Noite dos Mortos Vivos (1968) e ganhou continuação em O Dia dos Mortos (1985). Nele, os zumbis invadem o símbolo mais óbvio do capitalismo, o shopping.
A mistura de horror e comédia em Uma Noite Alucinante 2 (1987), de Sam Raimi, entrou para a lista de filmes cults.
O filme de faroeste Por uns dólares a mais (1965), do diretor italiano Sergio Leone, é a segunda parte da chamada Trilogia dos Dólares, composta por Por um punhado de dólares (1964) e Três homens em conflito (1966). Clint Eastwood foi celebrizado no cinema pelo protagonista Pistoleiro sem nome.
De Quentin Tarantino, Kill Bill: volume 1 (2003) é repleto de cenas sangrentas de lutas, mas foi em Kill Bill: volume 2 (2004) que o cineasta voltou com os seus diálogos célebres, como o monólogo sobre a mitologia do Superman. Nesse segundo filme, Uma Thurman exibe ainda mais seus dotes atléticos e emotivos.
O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (2002), de Peter Jackson, é a segunda parte da trilogia baseada nas obras de J. R. R. Tolkien. Nele, o diretor combina o espetáculo visual com uma dose de lirismo, cenas mais calmas se misturam com as da batalha do Abismo de Helm.
Mad Max 2 – A caçada continua (1981), de George Miller, dá uma visão apocalíptica do mundo que jamais poderia se imaginar. O filme também marcou a carreira de Mel Gibson com a cena em que ele escolta um petroleiro enquanto é cercado por motoqueiros.
Foi em Homem-Aranha 2 (2004) que o diretor Sam Raimi redimiu-se pela narrativa que deixou a desejar no primeiro filme. Na sequência, a dificuldade de Peter Parker em manter a identidade secreta mais as inseguranças emocionais combinam com cenas de adrenalina como a dos passageiros correndo risco no metrô.
Jornada nas Estrelas 2: A Ira de Khan (1982), de Nicholas Meyer, é o segundo longa baseado na série de ficção científica Star Trek. Considerado por muitos o melhor, traz o ator mexicano Ricardo Montalban como o vilão Khan.
Do mesmo diretor de Titanic (1997) e Avatar (2009), O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final (1991), de James Cameron, é uma das continuações mais ambiciosa, mais cara e mais bem-sucedida. A sequência é um espetáculo de ação com tantos efeitos especiais que chega a humilhar o original.
A sequência X-Men 2 (2003), de Bryan Singer, se superou ao relevar as cenas de ação esperadas pelos fãs no primeiro filme. Ao mesmo tempo, reforçava a importância da história para as dificuldades enfrentadas pelas minorias.
Fonte | R7
A lista só tem filmes da cutura nerd/comerciais. Estranho não tem nenhum filme fora da industria, uma pena.